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Arte de Rua “Street Art” em Porto Alegre: Lugares para fazer Fotos Incríveis

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Você também gosta de Street Art? Então vem conferir onde estão os painéis mais lindos de arte de rua em Porto Alegre

A Arte urbana é toda manifestação artística realizada nas ruas como pinturas, grafites, esculturas, estátuas vivas e demais apresentações, sendo diferente de ações de vandalismo.

Essas manifestações acontecem em ambientes públicos (edifícios, casas, túneis, viadutos…) e interagem diretamente com o público passante.

Porque Alegre conta com painéis incríveis e vim aqui deixar algumas dicas bacanas para você!

Antigamente o Muro da Mauá, um “anti-momumento” construído entre 1971 e 1974, para proteger a cidade das enchentes do Rio Guaíba.

Ele era repleto de lindas pinturas de arte urbana, mas recentemente foi reformado e elas não cobrem mais suas paredes.

Patrick Rigon. Crédito: Beta Iribarrem
Patrick Rigon. Crédito: Beta Iribarrem

ONDE ENCONTRAR ARTE URBANA EM PORTO ALEGRE

ARTE URBANA NA CIDADE BAIXA

Para além da concretude com que estamos anestesiados a conviver, será que a arte pode tornar o muro mais próximo das pessoas? Principalmente quando alguma coisa é comunicada pela imagem que falta?

A intervenção neste território vertical da Av. Mauá revela novos modos de percepção que a arte tem como prefácio. Não apenas pela dimensão estética de cada coletividade, mas porque torna possível o lugar como tempo de relação e de imaginário.

É na direção dessa visibilidade urbana que o projeto Arte no Muro procura reflexões sobre essa pausa geográfica entre a cidade, as pessoas e a linha do horizonte. A cidade é antes de tudo muito mais criativa pelo seu uso do que por sua posse.

O muro que impõem uma antecipação perceptiva que serve de suporte para street art. Pois em sua superfície oferece como dádiva ao olhar passageiro outras perspectivas.

Assim como a prática da cultura, a invenção da realidade e seus significados, propondo novos modos de existência.

 

O MURO DA MAUÁ EM PORTO ALEGRE

Um muro é sempre uma separação. É o limite entre um lado e outro. Mas também pode servir para determinar espaços de posse entre propriedades particulares ou para separar ideias divergentes.

Um exemplo é o Muro de Berlim. Ou como o Muro da Mauá que separa a cidade do rio, que na verdade é um lago, para assim protegê-la de suas águas em caso de enchente.

O muro, polêmico ou incontestável, gera muitas manifestações. Escritores gostam de escrever sobre ele, cineastas gostam de usá-lo em cenário de filmes. Além disso, artistas visuais gostam de pintá-lo ou grafitá-lo!

Em 1994, realizou-se a primeira intervenção no Muro da Mauá, em homenagem aos 222 anos da cidade de Porto Alegre. No âmbito do projeto de descentralização da cultura, coordenado por Ben Berardi, Alex Ramirez e Silvinho Ayala. Participaram oficineiros, oficinandos e artistas consagrados.

Nestes anos, eram poucas as intervenções urbanas na cidade, por essa razão, a repercussão foi muito positiva. Ou seja, para os porto-alegrenses, a alegria e o enriquecimento cultural, para os artistas, a oportunidade de dialogarem diretamente com o público através de sua arte.

Neste período a arte de rua começava a ter mais importância na cidade de Porto Alegre e iniciava-se um período de maior valorização dos artistas

Nos anos de 2001 e 2002, no Fórum Social Mundial, pela Secretaria da Cultura de Porto Alegre, realizou-se novos projetos de pintura do Muro. Com a então participação de artistas consagrados de trajetória significativa nas artes plásticas do RS.

Em janeiro de 2012, durante o Fórum Social Temático: Justiça Social e Ambiental, coordenamos como diretora do Instituto Estadual de Artes Visuais(IEAVI) da Secretaria de Estado da Cultura do RS e a cooperação de diversos grupos organizados, um novo projeto de pintura do Muro da Mauá.

Todavia, neste ano, a participação foi mais abrangente. Além de artistas da capital, foram convidados artistas e coletivos de diversas cidades do Rio Grande do Sul. A pintura foi realizada em maior extensão, a partir do pórtico principal do Cais até o final, próximo à Usina do Gasômetro. Foram trinta espaços, divididos entre os grupos, totalizando a participação de 84 artistas.

Considerando ser uma proposta de arte efêmera, o tempo de permanência das diferentes ações foi extremamente significativo. Como no caso a intervenção Morphing Jesus, de Richard John. Um gigante retrato de Jesus Cristo, que pode ser vista até os dias de hoje.

O Muro que nos separa do Rio, com as intervenções que passaram pela sua história e as intervenções deste novo projeto que hoje os artistas, nos possibilita outros diálogos.

Assim, tornando-se um espaço indiscutível de manifestação da nossa cidade, verdadeiro e inconteste para a expressão de ideias, de poéticas, de reflexões e críticas.

 

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