Lembro lá pelos meus oito, talvez nove anos, na década de 80. Minha mãe colocou no nosso apartamento um quadro que eu julgava estranho!
Confira nossa visita ao Instituto Tomie Ohtake, com a exposição de Frida Kahlo.
UM POUCO SOBRE O INSTITUTO TOMIE OHTAKE
O Instituto Tomie Ohtake foi inaugurado em novembro de 2001.
Aliás, ele se destaca por ser um dos raros espaços da cidade especialmente projetado, arquitetônica e conceitualmente, para realizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design.
SOBRE A EXPOSIÇÃO DE FRIDA KAHLO NO INSTITUTO TOMIE OHTAKE
“Mãe, olha a sobrancelha dela, é tão peluda”, eu disse na época.
Dona Marioni tinha retornado de uma viagem. E na mala, trouxe consigo uma reprodução. Então, ela se sentou para me contar a história de Frida Kahlo mexicana, feminista, muito à frente de seu tempo.
Mas que mesmo com todas as dificuldades que precisou enfrentar, como doenças (poliomielite na infância e acidente de carro que a deixou com dores intermináveis na coluna), ela foi uma mulher livre e uma grande artista.
Me lembro como se fosse hoje deste dia, a primeira vez que fui apresentada à srta. Kahlo. O quadro ficou por anos lá na parede. Porém, na mudança da minha mãe para Florianópolis, ele se extraviou.
E lá pelo final dos anos 90, a Frida entrou na moda, ou melhor, a moda entrou na onda da Frida Kahlo. Assim ela se popularizou como nunca antes.
Ela é um ícone pop que está presente em vários itens, como por exemplo: artesanatos, estampas, em peças decorativas e até mesmo em móveis. Além disso, ela também é considerada uma das artistas mais importantes do século 20.
Fui então conferir parte do seu acervo que está em São Paulo.
A megaexposição “Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas do México está no Instituto Tomie Ohtake (mesmo lugar que recebeu Salvador Dalí e Joan Miró).
E por falar em moda, olha as roupas bacanérrimas que ela usava. Os looks da mostra são inspirados em suas preferencias.
No local, eles exibem a cada 20 minutos, um filme sensacional sobre a obra e vida desta artista mexicana.
A dica é ver antes de visitar a mostra para já ir entrando no clima! Então, não deixe de assistir!!
São lindos os depoimentos, que faz parte da exposição, sem custos extras. Todavia, para quem quiser saber ainda mais sobre a artista e a exposição, pegue o material de apoio na entrada.
Assim como um painel contando boa parte desta história e do que está sendo apresentado no acesso principal.
Frida adorava cores vibrantes. Mas preferia pintar a si mesma em telas surrealistas. O público pode conferir 20 dos quadros dela
Renomado artista Diego Rivera foi o grande amor de Frida e, ele está presente em várias de suas obras.
No quadro “Diego en mi pensamiento“, de 1943, Frida Kahlo se autorretrata com o marido na testa.
Tem também colagens, assim como litografias e desenhos de Frida Kahlo. Como este de 1953.
A mostra reúne em torno de 100 obras.
E além de Frida Kahlo, artistas como Rosa Rolanda e Maria Izquierdo (fotos na sequencia) ao mesmo tempo, estão presentes.
Ou seja, todas mulheres, nascidas ou radicadas no México e que se destacaram na cena cultural do século 20.
Que personalidade fantástica e que legado à arte e à história Frida Kahlo deixou.
Belíssimas também, as obras das artistas mexicanas que estão presentes da mostra. A exposição está um sucesso!
Ao longo dos meses (começou em setembro) esta exposição no Instituto Tomie Ohtake já atraiu multidões, que fica localizado na Zona Oeste de SP.
Dessa maneira, se tiver oportunidade, vá visitar!
COMO VISITAR O INSTITUTO TOMIE OHTAKE
Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México
Instituto Tomie Ohtake Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima 201 – Pinheiros/SP. Entrada pela Rua Coropés, 88.
Metrô para o Instituto Tomie Ohtake: fica a 800 m da estação Faria Lima (linha amarela).
Horários de visitação: de terça a domingo, das 11 às 20h.
Entradas: R$10 e R$5 (até 10 anos entrada franca) e às terças a entrada é gratuita. Mais Informações aqui: Site
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*** Crédito das imagens Exposição Conexões entre mulheres surrealistas no México – Edith Auler/Garfo&Mala
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Gostaria de ter ido.